quinta-feira, 9 de abril de 2015

DE VENTOS E DESPEDIDAS

Sopra de leve um vento gelado
ainda não é o Minuano
Mas me deixa com ar assustado

O que está errado?
Que silêncio é este
que varre as cercanias
e por quem comigo anda
é tão pouco notado 
embora por mim seja tão sentido?

Não é o inverno que chega
Não é nem chegada nem partida

Mais parece uma despedida

De alguém que não vai embora
mas precisa da distância pressentida.

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