domingo, 13 de janeiro de 2013

O FATO



Preciso de ar.
Andar na rua
Ver o espetáculo
Gente estranha
Cachorros vadios
Concreto armado
Espaços solitários.

Preciso estar só
Ouvir o silêncio
Enquanto a música toca
Preciso da solidão de uma hora

Preciso ficar longe
Esquecer o ontem
O que não doeu
O que escapou
Do que corri
Preciso fugir 

Sufocarei aqui
Se não descobrir
Que agora é compreensível
que o tudo e o nada 
São agora um fato.

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