Na cidade dela
respira-se fertilizante e maresia
Na cidadela o vivente
sente a fissura da areia ou do
vento
Os loucos continuam soltos
Os sãos continuam prisioneiros
Os artistas são desconhecidos
Os intelectuais parecem mas não
Na cidade dela
ainda se imagina e sonha
O arvoredo centenário da Grande
Praça
é o refrigério para o tsunami de
passantes
Na cidadela se vive ou se morre
E às vezes se ama
Ainda se ama na cidade dela
Por isso ela espera.
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