A dor que acompanha teu voo de asas
quebradas
prossegue em partir meu coração
encarquilhado
Quando conseguirás retomar teu rumo
novamente,
quando conseguirás curar tua alma e
cantar outra vez?
Minha voz foi roubada quando vi teu
rodopio desvairado
teu corpo bateu na rocha, mas não
morreste
E foi meu sangue que escorreu por ti na pedra
até macular a areia branca numa poça que
nunca desapareceu
Quando voltarás ao céu azul ou nublado
e me libertarás desta vigília tomada por
pesadelos conscientes?
Como posso voltar a ser eu se estás
partida, mas o que rachou foi meu ser?
Continuo a olhar teu voo doloroso e nada
posso fazer
Nada aplacará tua dor...
A minha já adormeceu e deixou meu
coração morto
implorando para ser sepultado de vez.
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