Através do blog Bergamota Cultural fui convidada
para assistir uma remontagem do Ballet de Repertório Clássico intitulado “O
Corsário”, evento que ocorrerá no Teatro Municipal do Rio Grande, neste
domingo, às 21h. Os ingressos custam R$30,00, o que não é tão caro assim tendo
em vista o tipo de espetáculo.
Como ando precisando aumentar meu nível cultural,
expandir minhas fronteiras da imaginação e, tendo em vista que nunca tive a
oportunidade de assistir ao vivo um espetáculo desta espécie, decidi prestigiar
o evento, que foi adaptado por Eugênia
Campani Klinger, sendo que as músicas que servirão para a apresentação do corpo
de ballet são do compositor Adolphe Adam (1803 – 1856), como consta da
informação disponibilizada no Bergamota Cultural, blog este que tem me deixado
bastante satisfeita com as informações que são postadas ali sobre os eventos
culturais que ocorrem na city.
Este ballet é
inspirado em obra do escritor inglês Lord Byron, o que quer dizer que deve ser
um espetáculo cheio de aventuras, drama, lágrimas e romance, pois como se sabe
Byron foi o precursor do romantismo na Inglaterra. Acredito, portanto, que,
para aqueles que curtem literatura clássica e ultrarromântica a remontagem
deste ballet promete. Após assistir o show, e embora não sendo conhecedora do
ballet, aqui irei postar minhas impressões sobre a proposta apresentada nesta
encenação.
No entanto, eu fiquei
me perguntando sobre o que seria um Ballet de Repertório Clássico. De fato,
curiosa por natureza e feliz por saber que nada sei, lá fui eu pesquisar o que
seria esta espécie de encenação de dança.
A definição mais
simples que encontrei foi a constante da famosa, embora nem sempre exata,
Wikipedia, página de informações gerais muito conhecida, estilo enciclopédia,
no cyberespaço.
Segundo essa fonte de
pesquisa um Ballet de Repertório Clássico é aquele que representa, através da
dança, da música e até da mímica, uma determinada história, necessitando por
isso de um maior número de dançarinos e coreografias. Além dessas coreografias
precisarem ser adaptadas para contarem a história pretendida, é necessário,
ainda, executar um conjunto de passos que deve ser seguido minuciosamente, ou
seja, certos passos são obrigatórios nesta espécie de ballet(que poderão ser
adaptadas pelo coreógrafo, desde que citadas).
São exemplos deste
estilo de ballet, além do que será representado domingo no nosso Teatro
Municipal, os ballet’s “O Lago dos Cisnes”, “O Quebra Nozes”, Copéllia, entre
outros.
O Ballet de Repertório
que será representado, como eu já disse será “O Corsário”, baseado em poema de
Lord Byron. A princípio, esta obra teve três adaptações para o ballet que não
conseguiram despertar maiores interesses.
Somente a última,
composta pelo músico Adolphe Adam, coreografado pelo famoso Premier Maître
de Ballet Joseph
Mazilier, que contratou o dramaturgo Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges para
elaborar o libreto do ballet (livro que narra a história para os expectadores),
granjeou destaque e levou o então Imperador francês Napoleão III e sua esposa a
se tornarem admiradores e produtores de novas adaptações da literatura para o
ballet.
Bem, esta é uma
singela pesquisa sobre o que é esse tal Ballet de Repertório Clássico, além de
um breve resumo de que como o ballet “O Corsário” se tornou famoso. Espero que
tenham gostado.
Ah! E não me
perguntem quais os passos devem ser seguidos minuciosamente porque não descobri,
e mesmo que tivesse descoberto, eu não contaria. Afinal, é preciso deixar a
curiosidade aumentar para que o público se faça presente e possa se emocionar
com o espetáculo.
Então, domingo eu vou
ao ballet. Quem sabe, vocês leitores também se animem e compareçam para
prestigiar algo que, embora criado por um estrangeiro, é fruto do trabalho de
dançarinos locais.
2 comentários:
Fiquei muito curiosa e senti vontade de também assistir a esse espetáculo. Quem sabe... Adorei mais uma vez ler um texto seu! Grande abraço, Adriane!
Pois é Dalva Molina Mansano, estou ansiosa pelo espetáculo.
Fico feliz que meu texto tenha conseguido te deixar curiosa, pois objetiva divulgar a cultura aqui em minha cidade.
Obrigada pela visita e comentário, apesar de não ser especialista amo escrever sobre arte e quando alguém me elogia neste sentido, sinto que alcancei meu objetivo.
Abraços, minha cara.
Postar um comentário