Eu não sei mais viver
essa verdade corriqueira
Eu já não sei mais
sentir essa dor prazenteira
Eu já não sei mais viver
essa historia entremeada.
Eu sou um cisne que,
mesmo morto,
ainda se debate e
continua respirando
Eu sou uma carta
recebida
mas nunca enviada
Sou uma música privada
de sinfonia
Sou a composição sem
melodia
Sou a arte que não se
expressa
A vontade que não se
confessa
Sou...
Sou apenas
O vento que passa
E não deixa sua marca
A folha viva na árvore
desarraigada
Um rabisco confuso
Numa página tantas
vezes revirada
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