Eu ando desacertada
Já quase nem sei o que digo
eu apenas sinto embora calada
Eu já tive pressa de viver
já tive pressa de morrer
e morri até se alguém deseja saber
Hoje vivo acelerada
embora as vezes a cena também esteja
como dizem alguns congelada
Interessante, eu não presto para fazer rima
e mesmo assim ela aparece
sem pedir licença meio enregelada
Hoje me atrapalho com as palavras
e nada falo mesmo quando sei exatamente
o que deveria ser dito
Hoje estou desacertada
Sei bem o que quero
mas tropeço no que sinto
e por isso acabo sem fala
com um medo terrível de ser descoberta
mas sabendo que isto será um alivio.
2 comentários:
Gostei, digamos que ando meio desacertada, entre silêncios e soluços, perdida sem rimas, dias ou noites... e seus poemas vão sempre de encontro às minhas emoções, passadas, presentes e quem sabe futuras. Sinitrooo.... rsrs Beijos!
Querida Robroy, que prazer em te receber aqui mais uma vez.
É muito bom também saber que te identificas com o que escrevo.
Abraços
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