Para Glênio Freitas Jr.
Ah, então não sabes ainda? A caneta pode ser tua, mas quando escreves é ela que se adona de ti e não o contrário.
Todos sentem que tem poder sobre letras e canetas, sobre frases e lápis de carvão revestidos de árvores derrubadas. Mas isso é uma falsa impressão, criada justamente para que continues a escrever sem que o medo do real te alucine.
Não. Não é verdade que a caneta ou o grafite são meus.
Eles são deles mesmos e de outros; são do mundo, dos sentimentos e das loucuras.
E eu, eu sou apenas a menina oca que eles usam para explorar as emoções ocultas no sótão das aspirações.
4 comentários:
Heheheh!!!
Adriane, não vais acreditar, mas no exato momento em que postei meu comentário afirmando que a "caneta era tua", veio-me a ideia de sugerir que tu produzisse um texto com este tema!!!!
Muito legal!!!
Pois ai está a tua resposta, Glênio.
Um texto breve, mas que gostei de produzir.
Por isso recebeste a homenagem.
Abração.
Obrigado, amiga, és muito sempre gentil!!!
Genial "os sentidos do grafite", parabéns, belo texto, Adriane!...
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